7 palmos de terra em 7 segundos

Preciso de vos dizer uma coisa. É importante, muito importante. É algo que vai mudar a maneira de viver de cada um de nós se prestarmos atenção a uns pormenores, mínimos pormenores, do nosso quotidiano.

“Desejo matar-me, de uma vez por todas pôr fim à minha vida”, é uma frase que de certeza passou pela cabeça de muita gente, boa gente, má gente e gente que, enfim, navega entre o bem e o mal sem preconceito ou qualquer capacidade do que significa poder de decisão. Este exemplo de uma frase extrema aventa num término do que representa a nossa presença aqui, ou por palavras fáceis, acabar com a única coisa que nos faz cá estar!

“Desejo deixar de cá estar, pôr fim à única coisa responsável pela minha presença aqui”, não soa tão bem, pois não? Aliás, é até um pouco confuso porque nos deixa a pensar que essa coisa responsável pode não ser a própria vida. Tantas e tantas vezes vemos a nossa própria vida do lado de fora, de nós mesmos, quase como quem tem medo, quase como quem se esquece que vive e é apenas isso que é estar por cá, vivo!

Não vou comentar o suicídio, é um assunto muito delicado. Quero apenas deixar a mensagem de que acredito ser um acto muito grande de coragem. Embora isso só interesse antes de acontecer. E que é triste que estes dois exemplos que dei queiram dizer exactamente a mesma coisa mas o segundo não choca directamente quase ninguém, pelo menos, entre os vivos, pelo menos dos que sabemos que estão entre nós.

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